Edição 65

FELIPE COSTA Atleta de Tubarão garante vaga em ultramaratona mundial na Alemanha

Editorial

O professor José Müller conceituava educação como sendo um processo de identificação e de desenvolvimento das potencialidades individuais e coletivas. Acredito muito nisso.

Recebi, assisti, e compartilhei vídeos onde robôs eram programados para auxiliar as pessoas durante as compras em um supermercado. Outro vídeo mostrava, em uma pizzaria na Itália, robôs programados para fazer a massa da pizza, colocar o molho, o recheio, introduzir a pizza no forno e, no tempo determinado, retirar a pizza do forno… colocar na caixa, fatiar e fechar a caixa.

Ao encomendar a pizza o cliente pagava no caixa, recebia um ticket e, quando a pizza já estava pronta, era só aproximar o ticket do leitor do código de barras e pronto, o cliente estava com seu pedido em mãos.

Isso é bom ou ruim para você?

Eu, particularmente, percebo como oportunidade.

Aqueles que não buscam a Inovação, que não saem da “zona de conforto”, que tem suas verdades prontas e acabadas, que não aceita a possibilidade de estarem equivocados ou de mudanças, são pessoas robotizadas, e serão ultrapassados por outros robôs mais modernos desenvolvidos pelos humanos que utilizam a tecnologia como ferramenta para o aperfeiçoamento e desenvolvimento dos seus negócios.

Você, robotizado será dispensado. A inteligência artificial pode ser um problema. Mas só para os robotizados. O que mais conheço são robôs. Robôs pedreiros, robôs advogados, robôs juízes, robôs jornalistas e instituições repletas de robôs.

Além de buscar permanentemente o aperfeiçoamento das suas competências, também deve-se buscar o aperfeiçoamento do seu caráter e boa educação, senão será mais vantajoso pagar por um robô.

Ao invés de dar trabalho aos patrões os robôs executam o trabalho/funções programadas. O que mais se vê são empregados focados mais nos seus direitos do que nos compromissos.

Onde tem robôs, ocupando o lugar dos humanos tem menos intrigas, menos atestado médico sem necessidade, menos trairagem com os colegas de trabalho e com a empresa que lhe deu oportunidade quando precisava, menos ações judiciais…

Você é um robô? ou busca utilizar seu tempo e atenção com atividade útil? recicla seu conhecimento ou suas verdades são absolutas e atemporais? se você não sabe a resposta, pergunte ao Google. Talvez ele (Google), possa lhe dizer quem você é, melhor do que você mesmo poderia dizer. O tema desta edição da EMREVISTA é educação.

A velha máxima diz que educação transforma o mundo. Eu prefiro dizer que a educação forma caráter, que o caráter determina a pessoa, e as pessoas transformam o mundo. Robôs não transformam nada, apenas executam o que lhes foi programado.

Se você é um robô, seu futuro profissional já está comprometido, assim como suas relações sociais e, consequentemente, sua felicidade.

Boas leituras, boas conversas, boas amizades… trazem conhecimento. O que você faz com o conhecimento que você adquire chame-se inteligência. Mas, se você não faz nada com o conhecimento adquirido, você é apenas um mero sobrevivente… um ser humano estagnado.

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